- “Publicidade de jogos de azar em Portugal: entre regulação estrita e necessidade de auto-regulação eficaz”
- Bons praticantes e recomendações
- Conclusão
- Observações finais
- Jogos de Azar – BuzzDaily
“Publicidade de jogos de azar em Portugal: entre regulação estrita e necessidade de auto-regulação eficaz”
A publicidade aos jogos de azar não é apenas um tema de debate recente (ver notícia 3) — existe em Portugal uma base legal e um conjunto de práticas que definem como essa publicidade deve ser realizada e quais são os seus limites. Um artigo sob o título “Gambling advertising in Portugal” fornece boa base para entender o tema.
Panorama legal e regulatório
Em Portugal, a publicidade ao jogo está sob supervisão da SRIJ, que tem poder sobre licenciamento, supervisão e penalização de operadores que não respeitem as regras.
O regime online em Portugal começou a tomar forma a partir de 2015 com o Decreto-Lei 66/2015 e subsequentes alterações.
As regras exigem que os anúncios sejam verdadeiros, claros, acurados, e que não sejam enganadores ou orientados a menores ou pessoas vulneráveis.
Existe uma distinção entre autorregulação da indústria e intervenção estatal: o artigo salienta que a autorregulação é importante, mas pode não ser suficiente — é necessário um equilíbrio entre iniciativa da indústria e supervisão estatal.
Desafios actuais
Um dos problemas apontados é a publicidade destinada ou visível a menores ou pessoas vulneráveis, ou a falta de distinção clara entre conteúdo comercial ou editorial nas redes sociais.
O papel dos influenciadores e “user-generated content” (conteúdo gerado pelo utilizador) nas redes sociais cria uma zona cinzenta na regulação, o que dificulta a supervisão.
Se a indústria falhar em adoptar boas práticas de autorregulação, pode surgir maior intervenção estatal, com regras mais rígidas ou proibição de certas formas de publicitação.
Bons praticantes e recomendações
- Os operadores de jogos que sejam transparentes nas suas campanhas publicitárias, incluam alertas de jogo responsável, limitem ofertas agressivas e direcionem corretamente o público têm maior probabilidade de cumprir e evitar sanções.
- Colaborações entre regulador, operadores e associações da indústria ajudam a monitorizar publicidade, identificar abusos e estabelecer códigos de conduta eficazes.
- Para o consumidor, é fundamental que a publicidade de jogo venha acompanhada de mensagens de jogo responsável, que os termos e condições estejam visíveis, e que exista sinalização de “jogo para maiores de 18 anos”.

Conclusão
A publicidade de jogos de azar em Portugal está sujeita a um quadro regulatório relativamente maduro, mas enfrenta desafios à medida que os meios digitais, redes sociais e influenciadores ganham espaço. A combinação de supervisão estatal eficaz, autorregulação da indústria e educação do consumidor é essencial para garantir que o crescimento do sector se faça de maneira responsável.
Observações finais
Estas sete notícias juntas fornecem um panorama abrangente sobre o estado actual do mercado de apostas e jogos de azar em Portugal — desde dados de mercado, recordes, abrandamentos, desafios regulatórios, fiscalidade e publicidade. Elas mostram que o sector está a evoluir rapidamente e enfrenta um número crescente de desafios e responsabilidades.
Se quiser, posso criar versões mais curtas (resumos) ou mais longas (investigativas) de qualquer uma destas matérias, ou focar-me num tema específico — por exemplo, “publicidade em redes sociais de apostas”, ou “impacto da fiscalidade no mercado português”. Gostaria que o fizesse?
