O diretor e conselheiro do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), Andre Gelfi, foi um dos convidados do programa Debate Bet, conduzido pelo jornalista Nivaldo Prieto. Ele ressaltou a importância da campanha da entidade que será veiculada até o final deste ano, para conscientizar sobre a relevância da regulamentação e da proteção do apostador e afirmou que “o dinheiro que se aposta no mercado clandestino muitas vezes vai para fora do Brasil”. Assista ao vídeo.
O episódio, que também contou com a participação de Beatriz Gimenez Costa, head de compliance da DF Digital, e de Rafael Corassa, diretor de marketing da EGT, debateu principalmente a construção de um ambiente seguro, transparente e responsável para os apostadores.
André Gelfi ressaltou a importância da campanha do IBJR, que será veiculada até o final deste ano, para conscientizar sobre a relevância da regulamentação e da proteção do apostador.
“Eu espero que seja encorajador para que outras entidades e o governo tomem iniciativas no mesmo sentido. Esse não é um trabalho que se resolve com uma campanha de três meses. Há um grande desafio pela frente, porque estamos falando de uma indústria nova e pujante. É fundamental que exista um trabalho de conscientização”, pontuou.
Outro ponto discutido foi o montante que o governo deixa de arrecadar em impostos com as plataformas clandestinas, que representam até 51% do volume de apostas no Brasil.
“O dinheiro que se aposta no mercado clandestino muitas vezes vai para fora do Brasil. Não gera emprego, arrecadação e o país está perdendo divisas”, lembrou o diretor.
O executivo também destacou que as grandes empresas de tecnologia têm responsabilidade sobre o conteúdo divulgado por influenciadores em suas plataformas digitais, sobretudo quando envolve apostas em sites clandestinos.
Segundo ele, assim como o Banco Central monitora transações feitas via Pix para pagamentos desse tipo de aposta, as big techs deveriam agir para controlar e barrar conteúdos de empresas ilegais que, muitas vezes, têm crianças e jovens como público-alvo.
